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Investigadores do DQ pretendem criar bioplástico a partir de soro de leite

06-05-2019

Maria Ascensão  Reis, líder do laboratório Bioeng-pt da UCIBIO na FCT NOVA, é um dos membros do consórcio do projeto europeu YPACK que pretende criar um bioplástico a partir de desperdícios da indústria alimentar como o soro de leite. O consórcio do projeto, financiado pela União Europeia, inclui várias universidades e empresas, entre elas a Universidade Nova de Lisboa, a Universidade do Minho e os hipermercados Continente.

Maria Ascensão Reis explicou ao Expresso que “precisávamos de uma matéria-prima com pouco valor e, por isso, com um custo muito baixo. Escolhemos o soro de leite porque existe em grandes quantidades e a produção de queijo é comum a quase todos os países europeus”.

As bactérias alimentam-se do soro de leite para produzirem os polímeros, aglomerados de moléculas que funcionam como base dos bioplásticos. A metodologia foi desenvolvida no laboratório “numa escala-piloto e passámos a tecnologia a um parceiro belga para o produzir em escala semi-industrial”, acrescenta Maria Reis.

 

Na imprensa

"Este plástico é de soro de leite e cascas de amêndoas" (Expresso)

“Continente participa no desenvolvimento de plástico que se degrada naturalmente em 3 meses” (Ambiente Magazine)

"Embalagens que se degradam em três meses devem chegar ao Continente ainda em 2019" (Público)